Pode ser troca de sintonia, não sei.
É como uma criança ansiosa, mas uma ânsia por fantasias, como se fosse um dia de Halloween, Gostosuras ou Travessuras. Nunca imaginei que viesse a pensar nesse universo desse jeito.
[Eu Risos]
Tenho aprendido muito sobre mim mesma e um pouco das outras pessoas.
Quando era mais jovem, não tinha pressa para entender os segredos dos corpos. Não era um baú de curiosidades, apenas apreciava-os com um elo entre duas pessoas nunca dei atenção para o assunto. guardava no arquivo classificado como: sem categorias.
Pobre ingenuidade.
Evidentemente, tudo muda. Comecei a descobrir como os beijos depois do primeiro, que quanto mais cambiar relações, o universo se amplia de maneira como uma pele delgada acima das sensações. E não se trata de quantidade e qualidade, mas de Experiência.
- Sim... [Ele atento]
Portanto, nunca analisava por esses ângulos, simplesmente não me preocupava.
Também porque não fui educada para tal. Que por um lado, dificultou muito, penso eu.
Não ser educada sexualmente tornou, o eu-individuo, um pássaro galante tolhido em uma gaiola.
Nem imaginava que podia cantar até que escutou o cantarolar de um outro pássaro e, para seu espanto, não tinha nenhum tipo de prisão. Deslizava leve no céu e ia encontro com uma revoada festejante...o pássaro piou até descobrir o seu próprio canto, e deu um jeito de libertar-se daquela gaiola para que também pudesse voar com o seu bando.
Tornei-me tímida, não quis relacionamentos longos que invadissem meu desconhecido refugio.
[...]
Hoje, um tanto criativa, enxergo as cenas como um divertido quadrinho.
Com minha criatividade acentuada consigo explicar algumas coisas e mesmo assim é um assunto desconhecido e que meus personagens vivem muito mais que eu, que ainda não aprendi a desagarrar meu lado crítico e observador.
- Eu, como homem, também tive dificuldades. Sentia que era minha obrigação saber o que estava fazendo, por isso muitos recorrem às profissionais. É, também, tive minhas hesitações.
[Ele Finaliza sem dar espaço para objeções]
[Eu Continuo]
Tratando-se das descobertas, nesse período de escola do prazer, "aprendi" com essas experiencias que, o mesmo desejo que tenho quando falam ao pé do meu ouvido, o outro tem o mesmo arrepio que tenho, ou quando apertam o meu corpo, meu quadril, o outro, também sente aquele mesmo prazer dominante entorpecer. É muito engraçado, por assim dizer, que coisas tão claras, no bom senso, parecem ser algo especial e novo.
Ou seja, o meu desconhecido medo em pensar que o que sentia era diferente para o outro, caiu diante do palco para todos os presentes.
- Isso é um facto, deseducados às percepções, tratamos o outro como um desconhecido. Mas a realidade é que, o corpo (e corpos) é o mesmo, a cabeça, sim, essa pode mudar, consequentemente, surgem os cadeados nas gaiolas.
[Tomamos as taças na mão e brindamos com um riso à nossa ingenua persona sexual]
Era uma noite agradável e fresca. Era a própria gaiola aberta para o pássaro e para a liberdade....
[Mais tarde, no desenrolar da conversa]
- E seu primeiro jubilo? [Ele, um verdadeiro sem-reservas de prontidão aos sons de minhas respostas]
Na época achei o máximo. A primeira experiencia a gente nunca esquece. Não era apaixonada por ele, nem era alguém que esperava ver no dia seguinte. Deixei as coisas acontecerem de tal forma que, estava em algum lugar, em um quarto amarelo e um corpo em cima de mim.
Nem lembro nome, data e qualquer outro detalhe.
Mesmo depois de alguns encontros pensava que "tudo" era "aquilo" que acabara de vivenciar, parecia-me que todos os homens seguiam uma regra interna ou encontravam-se algum dia da semana para definirem seus comportamentos como homem perante um contato não verbal com uma mulher
Com os olhos abertos enxergava o Marcos,
fechava os olhos, estava com Fernando,
Abria os olhos e, na verdade, estava com o Gustavo.
- Francamente, até meus 30 anos não sabia nada sobre sua anatomia e o mais ínfimo prazer.
[Ele defende com respeito]
Não se intimide, a mulher também demora muito para conhecer a si. E só percebe depois que estampadas em suas digitais, em seu halito, em sua carne...a sua sexualidade.
Conheci o Novo Ele, esse apresentou-me o sex appeal, o sexo-de-ser-sexo.
Tinha elementos físicos tão marcantes que sutilmente evaporavam sentimentos.
Deixava-me ardente, traduzia a mulher como a Pura delicadeza, moldava meu corpo como se fosse uma argila, e quando queria aquecia-o para endurecer da forma como bem entendesse; Ele sabia a marcha certa para meu prazer, era tudo sobre o seu controle, sem se esquecer de quem o corpo pertencia, fazia com que eu me sentisse mais confiante para explorar um novo voo...
[Arqueou um sorriso solto na face]
E Ele ali, bem diante de mim,
apreciava as notas das minhas palavras que vibravam com o toque dos lábios um no outro, o dente, a língua e a saliva que nutria as sensações em seu próprio corpo como se fosse
o meu.
É como uma criança ansiosa, mas uma ânsia por fantasias, como se fosse um dia de Halloween, Gostosuras ou Travessuras. Nunca imaginei que viesse a pensar nesse universo desse jeito.
[Eu Risos]
Tenho aprendido muito sobre mim mesma e um pouco das outras pessoas.
Quando era mais jovem, não tinha pressa para entender os segredos dos corpos. Não era um baú de curiosidades, apenas apreciava-os com um elo entre duas pessoas nunca dei atenção para o assunto. guardava no arquivo classificado como: sem categorias.
Pobre ingenuidade.
Evidentemente, tudo muda. Comecei a descobrir como os beijos depois do primeiro, que quanto mais cambiar relações, o universo se amplia de maneira como uma pele delgada acima das sensações. E não se trata de quantidade e qualidade, mas de Experiência.
- Sim... [Ele atento]
Portanto, nunca analisava por esses ângulos, simplesmente não me preocupava.
Também porque não fui educada para tal. Que por um lado, dificultou muito, penso eu.
Não ser educada sexualmente tornou, o eu-individuo, um pássaro galante tolhido em uma gaiola.
Nem imaginava que podia cantar até que escutou o cantarolar de um outro pássaro e, para seu espanto, não tinha nenhum tipo de prisão. Deslizava leve no céu e ia encontro com uma revoada festejante...o pássaro piou até descobrir o seu próprio canto, e deu um jeito de libertar-se daquela gaiola para que também pudesse voar com o seu bando.
Tornei-me tímida, não quis relacionamentos longos que invadissem meu desconhecido refugio.
[...]
Hoje, um tanto criativa, enxergo as cenas como um divertido quadrinho.
Com minha criatividade acentuada consigo explicar algumas coisas e mesmo assim é um assunto desconhecido e que meus personagens vivem muito mais que eu, que ainda não aprendi a desagarrar meu lado crítico e observador.
- Eu, como homem, também tive dificuldades. Sentia que era minha obrigação saber o que estava fazendo, por isso muitos recorrem às profissionais. É, também, tive minhas hesitações.
[Ele Finaliza sem dar espaço para objeções]
[Eu Continuo]
Tratando-se das descobertas, nesse período de escola do prazer, "aprendi" com essas experiencias que, o mesmo desejo que tenho quando falam ao pé do meu ouvido, o outro tem o mesmo arrepio que tenho, ou quando apertam o meu corpo, meu quadril, o outro, também sente aquele mesmo prazer dominante entorpecer. É muito engraçado, por assim dizer, que coisas tão claras, no bom senso, parecem ser algo especial e novo.
Ou seja, o meu desconhecido medo em pensar que o que sentia era diferente para o outro, caiu diante do palco para todos os presentes.
- Isso é um facto, deseducados às percepções, tratamos o outro como um desconhecido. Mas a realidade é que, o corpo (e corpos) é o mesmo, a cabeça, sim, essa pode mudar, consequentemente, surgem os cadeados nas gaiolas.
[Tomamos as taças na mão e brindamos com um riso à nossa ingenua persona sexual]
Era uma noite agradável e fresca. Era a própria gaiola aberta para o pássaro e para a liberdade....
[Mais tarde, no desenrolar da conversa]
- E seu primeiro jubilo? [Ele, um verdadeiro sem-reservas de prontidão aos sons de minhas respostas]
Na época achei o máximo. A primeira experiencia a gente nunca esquece. Não era apaixonada por ele, nem era alguém que esperava ver no dia seguinte. Deixei as coisas acontecerem de tal forma que, estava em algum lugar, em um quarto amarelo e um corpo em cima de mim.
Nem lembro nome, data e qualquer outro detalhe.
Mesmo depois de alguns encontros pensava que "tudo" era "aquilo" que acabara de vivenciar, parecia-me que todos os homens seguiam uma regra interna ou encontravam-se algum dia da semana para definirem seus comportamentos como homem perante um contato não verbal com uma mulher
Com os olhos abertos enxergava o Marcos,
fechava os olhos, estava com Fernando,
Abria os olhos e, na verdade, estava com o Gustavo.
- Francamente, até meus 30 anos não sabia nada sobre sua anatomia e o mais ínfimo prazer.
[Ele defende com respeito]
Não se intimide, a mulher também demora muito para conhecer a si. E só percebe depois que estampadas em suas digitais, em seu halito, em sua carne...a sua sexualidade.
Conheci o Novo Ele, esse apresentou-me o sex appeal, o sexo-de-ser-sexo.
Tinha elementos físicos tão marcantes que sutilmente evaporavam sentimentos.
Deixava-me ardente, traduzia a mulher como a Pura delicadeza, moldava meu corpo como se fosse uma argila, e quando queria aquecia-o para endurecer da forma como bem entendesse; Ele sabia a marcha certa para meu prazer, era tudo sobre o seu controle, sem se esquecer de quem o corpo pertencia, fazia com que eu me sentisse mais confiante para explorar um novo voo...
[Arqueou um sorriso solto na face]
E Ele ali, bem diante de mim,
apreciava as notas das minhas palavras que vibravam com o toque dos lábios um no outro, o dente, a língua e a saliva que nutria as sensações em seu próprio corpo como se fosse
o meu.
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