Decepção? Talvez.
[Descoberta de si mesmo]
Chegou com os olhos esbugalhados. Que lugar curioso! Não sabem quem são, ou o que fazem,... uma terra cheia de pessoas diferentes que não se importam com suas diferenças.
Quem são essas pessoas? O que elas fazem, como se comunicam, como conseguem interagir dessa forma?!
[Tudo um espanto]
No seu mundo, só havia relacionamento se as pessoas fossem iguais. Jamais havia toque no outro que fosse de outra cor, de outra forma, de outra norma...
[Mas lá naquele lugar]
Ao mesmo tempo que havia encanto, havia incompreensão.
[Ao longo dos dias, meses, anos, ou décadas...]
Estava preso em seus medos, e o que refletia no lago de suas manhãs, era apenas um vazio de ideias enclausuradas. Que seus comportamentos para com o outro, nada mais era que uma repetição desse vazio em forma de gestos. Os lugares por onde andava não precisava que tivesse sentido. Rotina, sim, isso tinha, sem dúvida. Abrir os olhos, ir para frente, ou para o lado esquerdo ou direito, chegar naquele lugar sem nome, cumprimentar aquelas pessoas sem perfumes, e seguir todo o mesmo trajeto para voltar ao seu lar...
Por fim, o outro com o qual se relacionava, nada mais era que, sua própria sombra.
(pensou) Como pude viver naquele mundo?!
[Descoberta de si mesmo]
Chegou com os olhos esbugalhados. Que lugar curioso! Não sabem quem são, ou o que fazem,... uma terra cheia de pessoas diferentes que não se importam com suas diferenças.
Quem são essas pessoas? O que elas fazem, como se comunicam, como conseguem interagir dessa forma?!
[Tudo um espanto]
No seu mundo, só havia relacionamento se as pessoas fossem iguais. Jamais havia toque no outro que fosse de outra cor, de outra forma, de outra norma...
[Mas lá naquele lugar]
Ao mesmo tempo que havia encanto, havia incompreensão.
[Ao longo dos dias, meses, anos, ou décadas...]
Estava preso em seus medos, e o que refletia no lago de suas manhãs, era apenas um vazio de ideias enclausuradas. Que seus comportamentos para com o outro, nada mais era que uma repetição desse vazio em forma de gestos. Os lugares por onde andava não precisava que tivesse sentido. Rotina, sim, isso tinha, sem dúvida. Abrir os olhos, ir para frente, ou para o lado esquerdo ou direito, chegar naquele lugar sem nome, cumprimentar aquelas pessoas sem perfumes, e seguir todo o mesmo trajeto para voltar ao seu lar...
Por fim, o outro com o qual se relacionava, nada mais era que, sua própria sombra.
(pensou) Como pude viver naquele mundo?!
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