segunda-feira, 24 de novembro de 2014

Pensamentos | Lua e o Marinheiro

Nostálgico

Estávamos unidos

Agora, longe, Sr. Navegante.

Não lamente, cabisbaixa Lua!

Assim como o planeta que gira em torno do sol
o mundo dá voltas.

O que eu faço?
Pergunta a Lua em plena desordem emocional.

Curta, se jogue sem medo!
Parece até clichê, mas é verdade.

Porém, é preciso ter os pés no chão
para aceitar a despedida. se houver.

Não tenho esperança de nada.
Diz a Lua toda certa de sua ilusão.

Era a Lua e o Marinheiro.

brutalidade, entrega e paixão.


Ele sabe me ouvir
e também sei escutá-lo

Nossas ideias são distintas
mas sabemos respeitar um ao outro

Foram poucos dias que pareciam uma vida toda

Foi assim o nosso amor, um amor proibido,
em plena despontar do dia.

Hoje parece ontem,
e amanhã não quero existir

será sua partida
e não posso mentir

sofri

para que tanto amar
se não sei se vou suportar?

O branco do teu colo
portava bem como meu céu

formavam constelações
que, como um dever, pedia meu esmero

Como Lua, eu devo alimentar sua escuridão
dando  luz apropriada para alegrar aquele coração duro, frio

Frio como o meu corpo

[ Suprimo-nos como  alimento ]

Ele, aquece o corpo frio que habito

Enquanto eu, nutro o brilho que turva aqueles olhos

não sei mais....

Lamenta a lua








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