Estávamos unidos
Agora, longe, Sr. Navegante.
Não lamente, cabisbaixa Lua!
Assim como o planeta que gira em torno do sol
o mundo dá voltas.
O que eu faço?
Pergunta a Lua em plena desordem emocional.
Curta, se jogue sem medo!
Parece até clichê, mas é verdade.
Porém, é preciso ter os pés no chão
para aceitar a despedida. se houver.
Não tenho esperança de nada.
Diz a Lua toda certa de sua ilusão.
Era a Lua e o Marinheiro.
brutalidade, entrega e paixão.
Ele sabe me ouvir
e também sei escutá-lo
Nossas ideias são distintas
mas sabemos respeitar um ao outro
Foram poucos dias que pareciam uma vida toda
Foi assim o nosso amor, um amor proibido,
em plena despontar do dia.
Hoje parece ontem,
e amanhã não quero existir
será sua partida
e não posso mentir
sofri
para que tanto amar
se não sei se vou suportar?
O branco do teu colo
portava bem como meu céu
formavam constelações
que, como um dever, pedia meu esmero
Como Lua, eu devo alimentar sua escuridão
dando luz apropriada para alegrar aquele coração duro, frio
Frio como o meu corpo
[ Suprimo-nos como alimento ]
Ele, aquece o corpo frio que habito
Enquanto eu, nutro o brilho que turva aqueles olhos
não sei mais....
Lamenta a lua
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