...não conheço bem aquele moço. Mas parece-me muito simpático. Confesso, no dia que o conheci não lembro de muitos detalhes. Mas de repente esse moço apareceu novamente. Não no mesmo lugar que nos conhecemos, mas perto da rua onde sempre tomo meu café. Alias, descobri que ele sempre toma café no mesmo horário que eu. (Com olhar surpreso) Nossa, quanta coincidência!!
Me perguntei, porque será que nunca o percebi? Naquele momento eu estava sentada na mesa de trás da dele. O fitei de costa e o achei interessante. O tipo despojado, roupas, cabelos e tudo em harmonia. Mas mesmo assim não entendi porque só agora vim tomar conta de sua presença. O que será que fez eu percebê-lo??!!
Na segunda vez que virei a xícara de chá para dentro da minha boca sedenta, fechei os olhos como um reflexo. Quando abri, ele estava sentado, ainda em sua mesa, mas agora virado pra mim. E foi ai que percebi!! Ele tinha olhos e um sorriso simpático. Mas não tão simpático e comum....os olhos brilhavam, e seu sorriso, nossa! Ele tinha um sorriso...
Capitulo distante [...]
... o moço desesperado vai até a barragem, diante um abismo..ela o segue porque percebeu certa conturbação e silêncio. Pára por um instante e o enxerga no horizonte. Continua a seu encontro, o chão pedregoso, raríssimo é o verde pelo caminho. tudo parece contribuir com aquela angustia, céu cinza, vento gélido, como um rastro daquela opressão.
Enfim se aproxima dele. Toca suavemente suas costas, ao toque, ele cerra os olhos como recebesse um abraço maternal. Uma lágrima. Volta-se para ela, ela sorri com certa timidez, que na verdade é seu medo do que ali prévia se não o tivesse seguido, e seus olhos somente o encaram, sutilmente umedecidos como quisesse dizer: FIQUE COMIGO. Ele parece ter entendido seu pedido e a abraça com força. Mãos pesadas apertam o corpo magra como que quisesse estar nela, é tudo intenso e não agressor. Ela inspira profundamente, e quando expira, sente como se introduzisse em sua essência (se assim podemos dizer). Tornava profundo a cada repetida respiração, o momento era distinto de tempo ou espaço...
Eles simplesmente se perderam de si e do mundo.
Me perguntei, porque será que nunca o percebi? Naquele momento eu estava sentada na mesa de trás da dele. O fitei de costa e o achei interessante. O tipo despojado, roupas, cabelos e tudo em harmonia. Mas mesmo assim não entendi porque só agora vim tomar conta de sua presença. O que será que fez eu percebê-lo??!!
Na segunda vez que virei a xícara de chá para dentro da minha boca sedenta, fechei os olhos como um reflexo. Quando abri, ele estava sentado, ainda em sua mesa, mas agora virado pra mim. E foi ai que percebi!! Ele tinha olhos e um sorriso simpático. Mas não tão simpático e comum....os olhos brilhavam, e seu sorriso, nossa! Ele tinha um sorriso...
Capitulo distante [...]
... o moço desesperado vai até a barragem, diante um abismo..ela o segue porque percebeu certa conturbação e silêncio. Pára por um instante e o enxerga no horizonte. Continua a seu encontro, o chão pedregoso, raríssimo é o verde pelo caminho. tudo parece contribuir com aquela angustia, céu cinza, vento gélido, como um rastro daquela opressão.
Enfim se aproxima dele. Toca suavemente suas costas, ao toque, ele cerra os olhos como recebesse um abraço maternal. Uma lágrima. Volta-se para ela, ela sorri com certa timidez, que na verdade é seu medo do que ali prévia se não o tivesse seguido, e seus olhos somente o encaram, sutilmente umedecidos como quisesse dizer: FIQUE COMIGO. Ele parece ter entendido seu pedido e a abraça com força. Mãos pesadas apertam o corpo magra como que quisesse estar nela, é tudo intenso e não agressor. Ela inspira profundamente, e quando expira, sente como se introduzisse em sua essência (se assim podemos dizer). Tornava profundo a cada repetida respiração, o momento era distinto de tempo ou espaço...
Eles simplesmente se perderam de si e do mundo.
É sempre tão lindo! ♥
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