sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

O coração e a criança.


Havia uma criança, curiosa e cheia de vontades, um pouco tímida, mas até que ousava-se as vezes. Porém, com medo.
Uma vez conheceu um amigo de um outro colega querido, chamava-se Coração.
O coração e a criança se conheceram assim, através de outro colega. E desde então, tornaram-se muito amigos. A criança, o observava com muita admiração e respeito,
via o quanto o coração trabalhava e era exemplo de tudo que ensinava.
O tempo foi passando a criança ainda continuava criança, mas querendo crescer, e achava que a melhor forma de saber o quando podia dar o próximo passo, era quando o coração lhe falasse.
E o tempo passava e até que outros colegas lhe avisavam: " - Olha, não espere. Faça, é melhor". Mais a criança, não atentava e deixava passar as grandes oportunidades.
[...]
Um dia à tarde, a criança percebeu que tudo que havia tido um dia, tinha sido guardado por um novo colega, do coração. A criança, sentiu-se no primeiro momento triste, 
não compreendia por que esse novo amigo, fizera aquilo. Os dois amigos, já estavam até que se entendendo melhor. Porém, ambos nao se conheciam de intímo.

A criança viu nesse novo amigo, a oportunidade de reavivar seus desafios, que o impulsionará para enfrentar tais medos. O que a criança via era o desenvolvimento sem fronteiras, via futuro que ali já era adiantado. Seus ensinamentos eram preciosos, sem dúvidas. Sua companhia imprescindível, era fato.

Esses dias eu conhecia a criança. Conversamos muito, é uma pessoa de clara simpatia e cordialidade.
Mostrou timbre e muito confiante  durante toda a conversa, e repetia: Sempre está aprendendo. E sempre, é o momento quando se acredita. 
Atentei a isso, e refleti: Pois bem, agora eu quero. Mas devo perguntar ao coração o que ele acha, ou se realmente posso dar esse passo?
Daí me vi novamente agarrada ao medo. 

- Aqui e agora venho até você, confidente do meu coração. Posso dar meu passo sem medo, e seguir até onde quero?
Quando abri meus olhos e encherguei. Eu estava diante ao espelho e o que eu via, era meu reflexo, o qual,  automaticamente me respondeu: SIM, VOCÊ PODE SEGUIR EM FRENTE.

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