No fim do mundo, a curiosidade de chegar onde o todo é questionado era tanta.... Chegou até a fronteira, barreira do inconsciente desconhecido. Apagam as luzes, surge um jorro que clareia e ao mesmo tempo ofusca o inerente, a lógica. Claro, que o curioso vai em frente mesmo sem enxergar. Caminhou mais alguns minutos ou horas, não se sabe, pois onde anda, não se mede o tempo, o tempo não se faz nitido onde tudo é claro....Do jogo, surge uma voz: Ouça-me, ouça-me!
Os olhos semi abertos tentam abrir-se mais para observar, o que tem, voz. O que tem voz, se vai, e os olhos tentam acompanha-los, mais não o é detalhado suficiente para se compreender...
Senta-se, mas percebe que como uma ventania o tempo passa. E sentar-se, deixa de contemplar o quanto tem pela frente..os pássaros surgem, mas não os vê, o sente. Como se os fosse, como se, os tocasse, como se voasse....era os pássaros.
Sente o frescor do mar... os toca, e com as mãos umidas, movimenta-se como as correntezas...era o mar.
De pés firmes no solo, sente os finos flocos da terra em seus dedos, que os une, que os incorpora como alimento...como ves..é a terra...
Como moribundo fosse, se vai sem pensar no que perdera ou com o que terá...apenas, caminha....
Nenhum comentário:
Postar um comentário