Na vespéra, ansiosos, escrevendo a caneta em linhas retas mas, traços curvos, fora do eixo, ainda em ajuste. Palavras extasiadas pela atenção do bom velhinho que atendesse as crianças, ali, boazinhas e educadas, merecedoras de uma atenção especial para com seus desejos. Os olhos deviam brilhar incandescentes. Deitavamos, cobriamos e aquecidos pelo calor do tecido da coberta, o conforto nos abraçava e nossos olhos fechavam com um sorriso. É tão presente e tátil lembrança que ao ouvir essa música nos transportamos para a época e chegamos até ouvir o sino do suposto Papai Noel, do bairro.
O coração vibrava de alegria. Eram os pequenos gestos tradicinais que alimentavam nossa infancia. É sim, o suposto Papai Noel; é sim, a possível visita do Coelhinho da Páscoa, entre outros. Que fizeram alegrar nossos momentos e fazem-nos recordar de um amor singular e plural inenarrável.
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